Tema:
Liderança com Responsabilidade – Sustentabilidade do Planeta: Qual o papel do Rotaract nesse movimento?
Liderança com Responsabilidade – Sustentabilidade do Planeta: Qual o papel do Rotaract nesse movimento?
Apresentação:
Agir de maneira sustentável é atender as necessidades do presente sem comprometer as possibilidades de as futuras gerações atenderem as suas próprias necessidades. Sendo assim, qualquer empreendimento humano, na atualidade, deve ser ecologicamente correto, economicamente viável, socialmente justo e culturalmente aceito. A produção de conhecimento sobre SUSTENTABILIDADE é essencial para informar e qualificar as ações que pessoas, empresas, sociedade e Estado precisam empreender para que os objetivos sejam alcançados.
Sustentabilidade entendida aqui como a forma de interação entre a humanidade e a exploração de áreas ou o uso de recursos planetários (naturais ou não) de forma a prejudicar o menos possível o equilíbrio entre o meio ambiente e as comunidades humanas e toda a biosfera que dele dependem para existir.
O século XXI esta sendo marcado pela crise financeira nas maiores economias do planeta expondo a instabilidade em todas as áreas da atividade humana. É preciso repensar as nossas atuações enquanto habitantes de um planeta em crise. Assim, o momento é oportuno para investir em iniciativas a fim de identificar e articular lideranças, pensamentos e atitudes pela promoção do desenvolvimento sustentável.
Com o objetivo de proporcionar diferentes formas de aprendizado, intercâmbio e troca de experiências, a programação será dividida em três eixos temáticos: Desenvolvimento social, Desenvolvimento ambiental e Responsabilidade empresarial.
Apostar na capacidade de liderança de cada clube de Rotaract em sua comunidade significa reconhecer que são indivíduos com a visão e a energia necessárias para catalisar as mudanças e as características de liderança necessárias para conduzi-las. Direcionar a discussão para dentro do movimento rotaractiano significa fazer que os jovens compreendam a complexidade do tema, sua transversalidade e conexões, podendo assim identificar oportunidades e criar soluções novas.
Eixos Temáticos:
1. Desenvolvimento Social
2. Desenvolvimento Ambiental
3. Responsabilidade Empresarial
Parceiros:
Roda Viva de Desenvolvimento Ambiental
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Rio de Janeiro – Campus Nilo Peçanha Pinheral
IPEDS – Instituto de Pesquisa e Educação para o Desenvolvimento Sustentável
SERVEC Ecologia
Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Miguel Pereira/RJ
Roda Viva de Desenvolvimento Social
Instituto Pai – Escola de Cidadania
AFROREGGAE
Instituto Ary Carvalho – Grupo ODIA de Comunicação
Roda Viva de Responsabilidade Empresarial
Rebouças & Associados
Instituto ECOAÇÃO
Revista Filantropia e Gestão Social
Convidados Especiais
ECOPRESS – Agência de Notícias Ambientais
SOS Mata Atlântica
Justificativa:
Segue um artigo retirado da Revista Eletrônica Boletim do Tempo assinado por um professor titular de História Contemporânea do Laboratório de Estudos do Tempo Presente/UFRJ. A reflexão nos leva a compreender a relevância do tema proposto para a 36ª CONARC.
“O alvorecer do século XXI: um tempo perdido
Ano 2035: conforme as previsões e o consenso científico de 2009, na Conferência de Copenhague sobre o Clima, a temperatura na Terra elevou-se um pouco mais de 4º. Naquela época, o início do século, a maioria dos governos não levaram à sério as advertências. As conseqüências, que não cessam de se avolumar, são tremendas e espalham-se por todo o planeta. Os prejuízos financeiros chegam, se é possível a casa dos dez trilhões de yunes chineses. Porções inteiras da Europa, após esforços imensos, sucumbiram sob as águas: Holanda, litoral alemão do Mar do Norte, costa polonesa…Há três anos, desde 2032, só restou de Veneza as torres de San Marco. A nossa cidade sofre. O muro de contenção estende-se do Leme ao Leblon, com a desaparição das praias oceânicas da cidade. Um imenso dique foi construído na boca da Baía da Guanabara, salvando da submersão o que resta dos municípios de Magé e de São Gonçalo.
As chuvas, acompanhadas de tufões tropicais, açoitam o litoral brasileiro, tornando as fazendas de criação de peixes ou as explorações off-shore impraticáveis. Marajó, e seu em torno com a cidade de Belém, desapareceu sob as águas. Uma imensa baía, salgada e estéril, estende-se do Tapajós ao Atlântico.Velhos e crianças sucumbem facilmente. Ora é o calor exagerado, a desidratação; ora, é a proliferação de fungos e ácaros – numa umidade de quase 100% constantes – que provocam pandemias e doenças respiratórias crônicas.
Alguns jornais ainda lembram do início do século XXI quando a maioria dos países industriais – em especial o Governo do Presidente Bush, hoje lembrado como pior da história – recusaram o Protocolo de Kyoto. Mesmo as grandes economias – China, índia e Brasil – recusaram-se a aderir ao Protocolo de Copenhague e continuaram no intenso processo de poluição e de lançamento de dejetos químicos e materiais indestrutíveis nos oceanos. A fauna marinha quase desapareceu. Primeiro o fitoplancton, depois o zooplâncton, ocasionando a morte dos recifes, e então toda a cadeia alimentar entrou em colapso. De qualquer forma, os oceanos morreriam… O degelo da Groenlândia e do Alaska lançaram imensidões de água doce aos oceanos, atingindo a termodinâmica das correntes marítimas. Londres gela sob um frio polar.A fome, em conseqüência de chuvas torrenciais nos trópicos e secas plurianuais nas zonas temperadas, devasta a África, o Sudeste asiático e a América Central. No Sahel não há qualquer forma de governo, e hordas de famintos vagam sobre os escombros do que foi o Chade, Mali, Níger. A coligação Turquia+Israel+Iraque monopolizaram toda a água do Oriente Médio.
Ontem, o último atol do Pacifico desapareceu sob as águas… “E as chuvas continuam.”
TEIXEIRA DA SILVA, Francisco Carlos. O alvorecer do século XXI: um tempo perdido. Rio de Janeiro: Revista Eletrônica Boletim do TEMPO, Ano 4, Nº24, Rio, 2009.
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